O transporte de carga indivisível é uma operação que exige planejamento rigoroso, equipamentos adequados e atenção às normas legais.
Neste artigo, exploramos os principais riscos do serviço e as melhores práticas para garantir a segurança de todos os envolvidos.
Se você é apaixonado por transporte de cargas, seja muito bem-vindo ao nosso blog e tenha uma ótima leitura!
No Brasil, um transporte de carga indivisível é aquele que excede o peso e dimensões máximos definidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). De acordo com a Resolução nº 882/2021, os limites são os seguintes:
Embora o transporte de carga indivisível não seja classificado como locomoção de cargas perigosas, apresenta riscos significativos.
Por conta do tamanho e do peso dessas cargas, há maior probabilidade de acidentes, danos à infraestrutura viária e impactos no tráfego caso o transporte não seja planejado adequadamente.
Nesse sentido, é fundamental que as empresas envolvidas adotem medidas rigorosas de proteção e sigam todas as regulamentações aplicáveis para minimizar os riscos associados ao transporte de cargas indivisíveis.
No próximo tópico, abordamos boas práticas essenciais para garantir a segurança de funcionários e da carga.
A primeira boa prática para garantir a segurança no transporte de carga indivisível é o planejamento. Isso inclui elaborar um plano logístico que considere todas as variáveis envolvidas na operação.
Também é essencial assegurar a obtenção de licenças, verificação da estrutura das vias, preparação da carga e simulação do percurso.
É necessário que os motoristas e operadores estejam capacitados por meio de cursos voltados ao transporte de carga indivisível. A formação contínua melhora a capacidade de resposta a imprevistos, reduz falhas operacionais e contribui para uma condução mais segura.
Os gestores devem assegurar que os caminhões, máquinas e equipamentos estejam em perfeitas condições de uso. Uma manutenção preventiva bem executada evita quebras mecânicas, melhora o desempenho dos veículos e reduz o risco de acidentes durante o transporte.
É necessário implementar sistemas de rastreamento e monitoramento para acompanhar a operação em tempo real. Essas tecnologias permitem ajustes imediatos na rota, em caso de bloqueios ou emergências, além de fornecer informações precisas ao cliente.
Por fim, é preciso manter um contato constante com as autoridades e os profissionais envolvidos na operação. Isso garante o alinhamento de todos os pontos da cadeia logística, reduz falhas de comunicação e facilita ações coordenadas em caso de incidentes.
Além dessas medidas, realize simulações e inspeções prévias no trajeto. A colaboração entre todos os elos da cadeia logística (transportadoras, engenheiros, autoridades de trânsito e clientes) é crucial para o sucesso da operação.
O transporte de carga indivisível requer Autorização Especial de Trânsito (AET), emitida pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Essa autorização especifica as condições para o transporte, incluindo rotas permitidas, horários e exigências de sinalização. Além disso, é fundamental realizar um planejamento logístico que considere os seguintes fatores:
Durante o transporte, é imprescindível ainda monitorar continuamente a operação para garantir a segurança da carga e dos demais usuários das vias.
Por fim, o transporte de carga indivisível gera a Tarifa de Utilização da Via (TUV), calculada com base na distância percorrida. Esse valor varia conforme o percurso e o tipo de rodovia e deve ser quitado antes da emissão da AET.
O descumprimento dessas regras pode resultar em penalidades severas, incluindo multas, apreensão do caminhão e processo civil e criminal.
A empresa responsável pelo transporte de carga indivisível deve se atentar ao horário de circulação, sinalizações e tipo de escolta solicitada.
Normalmente, esse tipo de transporte é realizado em horários alternativos, no final da noite ou durante a madrugada.
Nas rodovias federais, ainda pode haver restrições para circulação aos finais de semana e feriados prolongados, por conta do alto fluxo de pessoas viajando.
Já quando se trata de sinalizações, há duas exigências claras: a presença de bandeiras e placas refletivas que indiquem o transporte de carga longa e a instalação de sinalizadores de luz iluminando a carga.
Vale ressaltar que a carga também necessita estar presa com materiais que evitem quedas, deslizes e outras movimentações bruscas.
A segurança da carga e do caminhão em si é avaliada antes do transporte, passando por itens como suspensão, pneus e pastilhas de freio.
Caso cumpra os requisitos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o caminhão é liberado para o transporte.
Para concluir, as escoltas podem ser feitas por seguranças privados ou policiais. O primeiro caso ocorre quando a carga não excede muito as dimensões mencionadas na Resolução nº 882/2021.
Escoltas policiais são necessárias apenas para cargas maiores, quando há risco de segurança pública. Nessas situações, o transportador precisa solicitar o acompanhamento junto ao órgão de trânsito responsável pela área de circulação.
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